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Tipos de hipnose

Começo falando que esse post foi escrito pra você, que quer saber mais sobre um tratamento terapêutico, utilizando a ferramenta fantástica de hipnose, e quer entender um pouco sobre os tipos de hipnose. Não falo aqui para experts no assunto, nem para colegas de profissão, nem para alguém que queira aprender hipnose para fazer com os amiguinhos ou para usar no consultório. Para essa parte técnica, você encontra posts em blogs de professores na área.


Dito isso, você deve estar confuso com tantas informações fornecidas pelo Google. Hipnose clássica, programação neurolinguística (PNL), hipnose ericksoniana, hipnose não verbal, mesmerismo, magnetismo... São tantas as escolas de hipnose hoje em dia quanto existem escolas de psicologia e psicanálise. A primeira coisa que você precisa entender é: não existe um jeito melhor de se tratar com hipnose. O melhor jeito, a melhor escola, é aquela que é melhor para você, para o seu perfil, para a sua forma preferencial de comunicação, porque hipnose é uma forma de comunicação.


Por isso, procure um profissional que não tenha se limitado a apenas alguma linha de hipnose. Busque um profissional que tenha especializações em diversas linhas! Esse profissional terá à sua disposição uma maleta cheia de ferramentas e escolherá uma ou até mais de uma que mais se adaptará à sua forma de comunicação e ao seu desafio de mudança específico.


Carolina tratando uma paciente com hipnose clássica

Agora vou dar um pouco de informação sobre as escolas de hipnose, as ferramentas que a Adriana e eu temos na nossa mala :-)


Hipnose clássica: essa é a forma de comunicação mais antiga, e era usada por Dave Elman, Freud, Charcot, Breuer e outros antigos médicos e psicólogos. É uma hipnose de comandos bastante diretos, e por isso são rápidos e funcionam de forma rápida. É necessário o engajamento do paciente, bem como foco. Algumas pessoas, aquelas que tem dificuldade de lidar com ordens e autoritarismo, tem dificuldade com esse tipo de hipnose, mas ela funciona muito bem para a maior parte das pessoas.


Hipnose ericksoniana: primeira hipnose ensinada nas faculdades de psicologia, por ser a "mais moderna". Milton Erickson (1901-1980), médico psiquiatra, ele mesmo adepto da hipnose clássica, desenvolveu uma forma de comunicação por hipnose mais permissiva com seus pacientes. Nessa perspectiva, o hipnotista só alicia o transe do paciente, já que ele mesmo se coloca em transe. Os recursos que esse paciente precisa estão inconscientes e ele precisa somente tomar consciência daquilo que ele já tem, mas não está imediatamente disponível.


Hipnose não verbal: baseada em comunicação primitiva diretamente com a amígdala (glândula no cérebro responsável pelas emoções), ela é baseada em toques, sons e aproximação do hipnotista no paciente, gerando uma tensão e colocando o paciente em transe. O paciente libera emoções acumuladas por descarga emocional, gerando espasmos musculares.


Mesmerismo: baseada em energia magnética (também chamado de magnetismo), atua no equilíbrio dos plexos energéticos do corpo (ou chakras). Além disso, a comunicação nesse caso é não verbal e simbólica e atua diretamente no cérebro primitivo (entérico) do paciente.


Cada técnica tem suas vantagens e nada impede que todas elas sejam utilizadas na mesma sessão com o paciente. Tudo vai depender da conexão estabelecida entre o terapeuta e o paciente, o que o paciente deseja atingir de resultado e as mudanças esperadas. De qualquer forma, fique tranquilo, você estará em mãos excelentes e muito competentes! :-)



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